quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Rita Elmôr

Atriz. Atuou nos filmes ‘Até que a Sorte nos Separe’; ‘Cilada.com’ e; ‘De Corpo Inteiro’.
 
O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Bons projetos, sobretudo aqueles que são elaborados por amigos queridos. 
 
Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acho que não temos ainda uma cultura de valorização dos curtas como possibilidade de expressão artística tão interessante quanto os longas. É um trabalho a ser feito. 
 
Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Seria interessante se tivéssemos mais festivais  de curta-metragem, com boas premiações que incluíssem a exibição dos curtas vencedores nos cinemas, antes da exibição dos longas.
 
É possível ser um cineasta só de curta-metragem? Vemos que o curta é sempre um trampolim para fazer um longa...
Sim, desde que o cineasta se identifique com essa linguagem, e não tenha o desejo de experimentar outras formas de expressão artística. Mas é claro que, em termos de retorno financeiro, sabemos que o cineasta que opta por só filmar curtas enfrenta mais dificuldades.
 
O curta-metragem é marginalizado entre os próprios cineastas?
Não sei se o curta é marginalizado entre os cineastas, mas é fato que o longa é mais desejado.
 
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Por enquanto, minhas ambições em termos de direção estão direcionadas para o teatro, mas quem sabe? Você tem algum projeto para mim?