quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Kelzy Ecard


Atriz. O musical "Um Violinista no Telhado", encenado pela dupla Charles Möeller e Claudio Botelho e o espetáculo "Incêndios", de Wajdi Mouawad, com direção de Aderbal Freire-Filho, são dois de seus trabalhos de destaque.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A vontade de fazer cinema e os roteiros que recebi.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Eu fiz alguns curtas universitários, participações pequenas. Foram divertidas, mas tumultuadas. Depois fiz um curta profissional, dirigido pela Alice Gomes, com um roteiro incrível e o maior cuidado de produção; amei fazer! Mais tarde participei de um curta com direção do Paulo Halm, com estética mais teatral e um elenco incrível.
É impressionante como se forma uma pequena família em tão pouco tempo de trabalho!

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Talvez porque não tenham muito valor comercial e, infelizmente, isso acaba afetando o interesse da mídia. É uma pena! Há curtas maravilhosos, com roteiros incríveis, elenco e direção de primeira...

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Sou de uma época em que antes de qualquer exibição em cinema, tinha um curta onde hoje só vemos propagandas e trailer... acho essa uma boa medida. e popularizar com veiculação em tevês pagas e abertas também me parece uma boa medida.

O curta-metragem para um profissional da atuação é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que pra todos os profissionais de criação na área de dramaturgia. Por serem produtos mais baratos, com tempo de execução mais curto, creio os curtas são um excelente campo de criação e experimentação.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não necessariamente... tem histórias pra serem contadas nos mais diferentes formatos e suportes. Algumas são pra teatro, outros pra um longa, outros um curta... depende do que se quer dizer e compartilhar!

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não faço ideia!!!