terça-feira, 10 de março de 2015

Iris Bustamante


Atriz. No cinema atuou em ‘Uma Aventura do Zico’; ‘Como Ser Solteiro’; ‘Um Show de Verão’; entre outros.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Normalmente leio o roteiro e se eu me identificar com a história e com a personagem, esse é o critério, além de sempre simpatizar com os grupos ligados a paixão pelo cinema e sua vontade de produzir, sempre com garra e poucos recursos. Então isso também me faz ter vontade de participar e ajudar a viabilizar esse sonho.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Fiz alguns curtas nesse espírito e sempre foi muito legal o profissionalismo, apesar de inexperiência e das dificuldades de produção. A vontade de fazer resolve algumas questões e no fim a surpresa é boa.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei, mas imagino que são as mesmas dificuldades e ainda maior que as dos longas-metragens, de terem espaço na mídia e em salas de exibição. Acredito que o caminho de maior visibilidade seja mesmo o dos festivais. Além do preconceito com esse meio de expressão, experimental, pros cineastas iniciantes.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Talvez serem exibidos em programas de cinema na televisão, além da internet, e quem sabe em lonas de cultura nos bairros e comunidades, etc...

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sim deve ser! Com menos recursos comprometidos e muita criatividade pra suprir as necessidades do roteiro. Mas sempre experimentando...

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
É um meio de aprender como se faz, e se for grande a paixão e o resultado for satisfatório, com certeza será um cartão de visita pra se fazer algo maior, com maior profissionalismo e comprometimento.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Se soubesse estaria rica!!! (risos) Mas acho o mais importante: ter criatividade pra boas ideias, e ser um bom empresário de si mesmo, sabendo vender bem seus projetos, conseguindo viabilizá-los e em um canal adequado, pra que o sucesso seja o resultado dessas boas escolhas e da administração sustentável dos recursos. Enfim...(risos).

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Penso sim! No momento penso mais em dirigir meu primeiro texto para o teatro. Mas fiz um curso de dramaturgia que nos estimulava a escrever pequenas cenas por semana e dessas que escrevi, algumas dariam bons curtas... Quem sabe, em breve me aventuro, pois adoro edição, montagem, direção, e tenho feito vários vídeos no meu computador, então... Estou também aceitando convites... Além de atuar, também pra dirigir!!! (risos)