segunda-feira, 8 de junho de 2015

Fabio Villa Verde


Ator. Atuou em “Os Vagabundos Trapalhões”; “O Trapalhão na Arca de Noé”; “Atrapalhando a Suate”; entre outros.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
O convite para qualquer projeto deve ser analisado através da paixão pela ideia central seja peça teatral ou filme. Os profissionais envolvidos também contam. Já participei de um filme com o Renato Aragão que estava totalmente fechado e já rodando quando encontrei com o Paulinho Aragão e com o Marcos Figueiredo e disse que gostaria de fazer parte do filme, o diretor Alexandre Boury curtiu a ideia e fiz umas cenas isoladas que foram incluídas no filme, adorei participar!

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Nunca fiz curtas apenas longas, três com o Renato Aragão e um com os diretores Nereu Cerdeira e Eduardo Felistoque. Até gostaria de participar mais desse momento cinematográfico que o mercado vive, participando de curtas, longas, documentários etc., mas acho um mercado muito fechado.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral? Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que os curtas deveriam ser apresentados antes dos longas em todas as sessões , no lugar dos trailers ou ainda antes deles, dessa forma haveria mais espaço para exibições e mais atenção da critica e da mídia em geral.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Todo o nosso trabalho está diretamente ligado à liberdade de expressão e também liberdade de criação , sendo assim temos que arriscar sempre.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa? 
Nem sempre o curta é um trampolim, conheço inúmeros atores que nunca fizeram um curta, mas já atuaram em dezenas de filmes. Acho que para a produção sim esse item deve ser levado em conta, pois trabalhar com orçamentos menores e mais realistas, muitas vezes com grana do próprio diretor e produtor ajudam a avaliar uma produtora e capacitá-la para trabalhos maiores.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Tenho mais de 30 anos de carreira e graças à Deus tenho orgulho da minha trajetória profissional. Já tive experiência como produtor teatral, diretor, assistente de direção tanto no teatro como em TV, além de dirigir uma serie para canal a cabo.