domingo, 5 de julho de 2015

Jordana Berg

Montadora de cinema. Jordana é reconhecida como especialista na montagem de filmes documentários. De 1995 até 2014, trabalhou com o cineasta Eduardo Coutinho, montando institucionais e documentários de curta e longa-metragem. Também trabalhou com nomes como Eduardo Escorel (O tempo e o lugar), Renato Terra e Ricardo Calil (Uma noite em 67) e Daniela Broitman (Marcelo Yuka no caminho das setas). Entre 2010 e 2011 foi professora da escola de cinema Darcy Ribeiro. 

Quais curtas você editou?
“Mini Cine Tuoy”, de Sérgio Bloch, “O coração às vezes para de bater”, de Maria Camargo e “A dama do Estácio”, de Eduardo Ades, entre outros, mas esses foram os mais importantes pra mim. Gosto também do “Visita Íntima”, de Joana Nin.

O que tinha de especial nesses curtas?
Eles não eram uma piadinha rápida ou esperta e tinham esse tempo porque esse era o tempo necessário para se contar aquelas histórias.

Diga um curta de que gosta muito,
"Se Meu Pai Fosse de Pedra", de Maria Camargo.

Porque?
Porque ela consegue misturar afeto e ciência, num amálgama perfeito. Nunca vi alguém usar tão bem uma fala de um especialista a serviço do afeto.

Você ainda aceita propostas de trabalho de curtas?
Sim, claro! Um filme é um filme, conta uma história, emociona, irrita, ganha você ou não independentemente do tamanho.  Porém, em geral os orçamentos de curta são mínimos e só posso pegar um aqui e outra acolá, muito de vez em quando.

Você pensa em dirigir um curta futuramente?
Tanto quanto penso em dirigir um longa-metragem...