sábado, 11 de julho de 2015

Regina Jehá


Cineasta. Graduou-se na primeira turma de cinema da ECA/USP. Além da atividade no cinema, foi administradora do Auditório Augusta, espaço da vanguarda teatral paulistana, criado por ela e pelo diretor Luís Sérgio Person nos anos 60, em São Paulo.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Na verdade, só uma vez fui convidada para dirigir um curta, em geral eu mesma escolhi minhas produções. O que me move é a vontade de contar uma historia de maneira condensada.

Conte sobre o seu projeto de trabalhar em produções em curta-metragem.
Meus últimos trabalhos tem se dirigido para produções com duração de cinquenta e dois minutos dirigidas à televisão, onde as possibilidades de exibição estão mais presentes hoje.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Boa pergunta!

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acredito no esquema curta-longa nas sessões de cinema; seria interessante também a exibição de curtas acoplados em sessões compostas de programas de setenta a noventa minutos, reunidos por temas comuns ou não; e a proliferação de programas de televisão dirigidos à apresentação e discussão do formato.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem duvida nenhuma.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Não necessariamente.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não existe receita. Talvez o requisito básico seja a paixão pelo que se faz.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Sim, tenho vontade de contar uma história que aconteceu com uma amiga, muito engraçada e muito significativa da vida em uma grande cidade como São Paulo...