sábado, 11 de julho de 2015

Stefano Capuzzi Lapietra


Produtor, roteirista e cineasta. “Phoenix”; “Nalu” e; “O Micarias” são curtas-metragens que ele dirigiu.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
A oportunidade de experimentar elenco, linguagem, equipamentos, sem um grande compromisso com o orçamento e principalmente poder trabalhar com equipes pequenas, o que te dá mais liberdade criativa. Venho fazendo curtas desde 2008. 

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Na maioria das vezes trabalhei ao lado de amigos, com pessoas interessadas na história e em fazer acontecer. Realizei sete curtas-metragens, todos foram um grande aprendizado.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Infelizmente isso é um fato.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
O ideal seria a exibição obrigatória nas salas de cinema antes dos longas-metragens.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Com certeza.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Infelizmente no Brasil não chega a ser um trampolim. Por aqui ainda é muito difícil um produtor te dar um longa-metragem para dirigir em função de um bom resultado de um curta. Mas com certeza é um grande aprendizado para quem quer fazer longa-metragem.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Boa pergunta, ainda estou procurando um caminho.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Com certeza! Toda maneira de realização audiovisual sempre é um grande aprendizado, sempre existe algo novo para se por em pratica, desde um tema até uma tecnologia...